quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

PAPA JOÃO PAULO II - Amedeo Minghi - Un uomo venuto da lontano (Videoclip Ufficiale)

Un Uomo Venuto da Lontano Un uomo venuto da molto lontano, neglio occhi il ricordo dei campi di grano, il vento di Auschwitz portava nel cuore e intanto scriveva pesie d'amore, amore che nasce dentro il cuore dell' uomo per ogni altro uomo. Un uomo venuto da molto lontano, stringeva il dolore e un libro nella mano qualcuno ha sparato ed io quel giorno ho pianto, ma tutto il mondo gli è rimasto accanto: quel giorno il mondo ha ritrovato il cuore, la verità non muore. Un uomo che parte, vestito di bianco, per mille paesi e non sembra mai stanco, ma dentro i suoi occhi un dolore profondo: vedere il cammino diverso del mondo, la guerra e la gente che cambia il suo cuore, la verità che muore. Va', dolce grande uomo, va'. Va', parla della libertà. Va' dove guerra, fame e povertà hanno ucciso anche la dignità. Va' e ricorda a questo cuore mio che Caino sono pure io. Dall'Est è arrivato il primo squillo di tromba, il mondo si ferma... c'è qualcosa che cambia, un popolo grida: Noi vogliamo Dio, la libertà è solo un dono suo. Tu apri le braccia e incoraggi i figli ad essere fratelli. Va', dolce grande uomo, va'. Va', parla della libertà. Va' dove l''uomo ha per sorella solo lebbra e mosche sulle labbra. Va' e ricorda a questo cuore mio che Caino sono pure io. Um homem que veio de longe Um homem que veio de muito longe, nos olhos a lembrança dos campos de trigo, o vento de Auschwitz levava no coração e no entanto escrevia poesias de amor, amor que nasce dentro do coração do homem para cada outro homem. Um homem que veio de muito longe, apertava a dor e um livro na mão alguém atirou e eu naquele dia chorei, mas todo o mundo ficou ao seu lado: naquele dia o mundo reencontrou o coração, a verdade não morre. Um homem que parte, vestido de branco, por mil países e não nunca parece estar cansado mas dentro dos seus olhos uma dor profunda: ver o caminho diferente do mundo, a guerra e a gente que muda o seu coração, a verdade que morre. Vá, doce grande homem, vá. Vá, fala da liberdade. Vá onde guerra, fome e pobreza mataram também a dignidade. Vá e lembra a este meu coração que Caim (traidor) sou eu também. Do Leste chegou o primeiro toque da trombeta, o mundo pára... tem algo que muda, um povo grita: Nós queremos Deus, a liberdade é só uma dádiva sua. Você abre os braços e encoraja os filhos a serem irmãos. Vá, doce grande homem, vá. Vá, fala da liberdade. Vá, onde o homem tem por irmã a lepra e moscas sobre os lábios. Vá e lembra a este coração meu que Caim (traidor) sou eu também.

Papa João Paulo II

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Beato João Paulo II 265º papa
Papa João Paulo II
Totus tuus
Brasão pontifical de Beato João Paulo II
Nome de nascimento Karol Józef Wojtyła
Nascimento 18 de maio de 1920 Wadowice, Pequena Polónia Polónia
Eleição 16 de Outubro de 1978
Entronização 22 de Outubro de 1978
Fim do pontificado 2 de Abril de 2005 (26 anos)
Morte 2 de Abril de 2005 (84 anos) Vaticano
Antecessor João Paulo I
Sucessor Bento XVI
Listas dos papas: cronológica · alfabética
Beato Papa João Paulo II (em latim: Ioannes Paulus PP. II, em italiano: Giovanni Paolo II, em polaco: Jan Paweł II), nascido Karol Józef Wojtyła (18 de Maio de 19202 de Abril de 2005), foi o papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 16 de Outubro de 1978 até a sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; apenas os papas São Pedro reinou trinta e quatro anos, e Papa Pio IX reinou por trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polaco até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Papa Adriano VI em 1522.[1]
João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX.[2] Teve um papel fundamental para o fim do comunismo na Polónia e talvez em toda a Europa[2][1][2][3][4][5][6][7], bem como significante na melhora das relações da Igreja Católica com o judaísmo,[1][7][8] islã,[9][10] Igreja Ortodoxa,[1] e a Comunhão Anglicana.[1][11] Apesar de ter sido criticado[1][7][12] por sua oposição à contracepção e a ordenação de mulheres, bem como o apoio ao Concílio Vaticano II e sua reforma das missas,[1][13][14] também foi elogiado.[1][12]
Foi um dos líderes que mais viajou na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado.[5] Sabia falar os seguintes idiomas: italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, além do polaco, sua língua nativa.[15] Como parte de sua ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1 340 pessoas e canonizou 483 santos,[16][17][18] quantidade maior que todos os seus predecessores juntos pelos cinco séculos passados.[18][19][20][21][22][23] Em 2 de abril de 2005, faleceu devido a sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson. Em 19 de Dezembro de 2009 João Paulo II foi proclamado "Venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI[24][25][26][27]. Foi proclamado Beato em 1 de Maio de 2011 pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro no Vaticano.[28]

Índice

[esconder]

[editar] História pessoal

Karol Józef Wojtyła ( pronunciação polaca ajuda · ficheiro · ouvir) nasceu em Wadowice,[29] uma pequena localidade ao sul da Polónia, a 50 quilómetros de Cracóvia;[29] filho de um tenente do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyła. O seu irmão José, ao formar-se em engenharia civil, transformou-se na esperança de sustento da família, uma vez que o soldo do tenente Wojtyła era insuficiente para tal.
Em 1931, morreria o irmão, de escarlatina. Karol perderia o pai poucos dias antes de completar 22 anos. Nesta altura a Polónia enfrentava, juntamente com grande parte da Europa, as consequências da invasão alemã e depois soviética da Segunda Guerra Mundial. Assistiu, portanto, ao assassinato de vários dos seus amigos e colegas.
Manifestando interesse pelo teatro — cuja participação potenciava apoios à resistência polaca contra o nazismo —, pela música popular e pela literatura, a sua juventude foi marcada por intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Cracóvia, e pela experiência da ocupação alemã, durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos para evitar a sua deportação à Alemanha Nazista. Atleta (chegou a actuar como jogador de futebol numa equipa amadora de Wadowice) e, muito religioso, (foi fundador de uma Congregação Mariana no seu colégio), Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1 de Novembro de 1946 pelo então cardeal-arcebispo de Cracóvia, Adam Stefan Sapieha.
Foi docente de Ética na Universidade Jaguelónica e posteriormente na Universidade Católica de Lublin. Em 28 de Setembro de 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na sua diocese. Em 30 de Dezembro de 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo de Cracóvia. Na qualidade de bispo e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano II, contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae) e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno (Gaudium et Spes), dois dos mais historicamente importantes e influentes resultados do concílio. Foi elevado a cardeal pelo Papa Paulo VI em 28 de Junho de 1967.

[editar] Hábitos religiosos

Segundo o livro Why a Saint? publicado em Janeiro de 2010 por Slawomir Oder, monsenhor que cuida do processo de beatificação de João Paulo II, o Papa realizava a prática conhecida no cristianismo como mortificação, ou seja, auto-flagelação, para atingir um grau mais próximo de Deus. Oder diz que no armário do pontífice existia uma cinta utilizada para executar o ato e que também Karol Wojtyla dormia algumas vezes no chão para praticar ascetismo.[30]

[editar] Eleição


O Papa no Brasil, em 1997, já com a saúde fraca
Quando da morte do Papa Paulo VI, em 6 de Agosto de 1978, esteve presente no conclave de 26 de Agosto de 1978, que escolheria Albino Luciani para um dos pontificados mais curtos da História. Trinta e três dias depois de votar no conclave, no dia 28 de Setembro de 1978, o então cardeal de Cracóvia, Karol Wojtyła, ficou a saber da triste morte de João Paulo I. De volta a Roma, ele foi escolhido Papa em 16 de Outubro de 1978.
O conclave que se sucedeu ao inesperado falecimento do Papa João Paulo I, foi dominado por duas correntes que tiveram como candidatos o conservador arcebispo de Génova Giuseppe Siri, e o mais liberal arcebispo de Florença Giovanni Benelli. Crê-se que a eleição de Karol Wojtyła tenha sido uma solução de compromisso e que constituiu uma surpresa.
Adoptou o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor e rapidamente colocou-se do lado da paz e da concórdia internacional, com intervenções frequentes em defesa dos direitos humanos e das nações.[parcial]
Foi o Papa mais novo desde o Papa Pio IX porque foi eleito na época com 58 anos. No entanto, tornou-se o Papa cuja acção foi mais decisiva no século XX: as suas viagens ultrapassaram em número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre multidões; para muitos tinha o carisma do Papa João XXIII; participou em eventos ecuménicos (foi o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém); procedeu a numerosas beatificações e canonizações; escreveu 14 encíclicas.

[editar] Brasão e lema

  • Descrição: Escudo eclesiástico. Campo de azul, com uma cruz latina de jalde adestrada acompanhada de uma letra "M" do mesmo, no cantão senestro da ponta. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves "decussadas", a primeira de jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com os seus pingentes. Timbre: a tiara papal de argente com três coroas de jalde. Sob o escudo, um listel de blau com o mote: "TOTVS TVVS", em letras de jalde. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.

Brasão pontifício de João Paulo II.
  • Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de blau representa o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. A cruz é o instrumento da salvação de todos os homens e representa Jesus Cristo e, sendo de jalde (ouro), simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. A letra "M" representa a Virgem Maria, que segundo a doutrina católica seria a principal intercessora do gênero humano, e esteve todo o tempo junto à cruz de seu Filho ("Iuxta crucem lacrimosa" Cf. Jo 19,25), sendo de jalde (ouro), tem o significado já descrito deste metal. Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa. As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos de suposto poder espiritual e poder temporal. E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro, relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder supostamente dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. A tiara papal usada como timbre, representa, por sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e sua unidade na mesma pessoa. No listel o lema "TOTVS TVVS", é uma expressão da imensa confiança do papa na Virgem Maria: "Sou todo teu, Maria", sendo que ele colocou toda a sua vida sacerdotal sob a proteção da Virgem.

[editar] Pontificado


Mapa que representa os países que o Papa João Paulo II visitou ao longo do seu pontificado. É o Papa que visitou o maior número de países.
Com mais de 26 anos, é o terceiro pontificado mais longo da História da Igreja Católica. Alguns números que se destacam são o de viagens pastorais fora da Itália (mais de 100, visitando 129 países e mais de 1000 localidades), cerimónias de beatificação (147) e canonizações (51), nas quais foram proclamados 1338 beatos e 482 santos. É considerado pelo seu carisma e habilidade para lidar com os meios de comunicação social, o Papa mais popular da História.
A primeira metade do seu pontificado ficou marcada pela luta contra o comunismo na Polónia e restantes países da Europa de Leste e do mundo. Muitos polacos consideram que o marco inicial da derrocada comunista foi o discurso de João Paulo II em 2 de Junho de 1979, quando falou a meio milhão de compatriotas em Varsóvia e destacou o trabalho do Solidariedade. "Sem o discurso de Wojtyla, o cenário teria sido diferente. O Solidariedade e o povo não teriam se sentido fortes e unidos para levar a luta adiante", acredita o escritor e jornalista Mieczylaw Czuma. "Foi o papa que nos disse para não ter medo." Dez anos depois, as eleições de 4 de Junho de 1989 foram uma "revolução sem sangue" e encorajaram outros países do bloco comunista a se liberar de Moscovo. A data tornou-se simbólica da fim do socialismo real. O movimento sindical Solidariedade, liderado por Lech Walesa, obteve a vitória nas primeiras eleições parcialmente livres de todo o bloco comunista.[31]
João Paulo II criticou fortemente a aproximação da Igreja com o marxismo nos países em desenvolvimento, e em especial a Teologia da Libertação.[32]
"Não é possível compreender o homem a partir de uma visão económica unilateral, e nem mesmo poderá ser definido de acordo com a divisão de classes.", disse aos bispos brasileiros em 26 de Novembro de 2002.[33] Durante a sua visita a Cuba, em Janeiro de 1998, que marcou o fim de 39 anos de relações tensas entre a Igreja Católica e o regime de Fidel Castro, condenou o embargo económico dos E.U.A. ao país. Em 2003, por intermédio do cardeal Angelo Sodano, enviou uma carta ao presidente Fidel Castro criticando "as duras penas impostas a numerosos cidadãos cubanos e, também as condenações à pena capital".[34]

João Paulo II em visita ao Parlamento Polaco a 11 de Junho de 1999.
Condenou também o terrorismo e o ataque ao World Trade Center ocorrido em 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos da América.[35]
Em relação ao Concílio Vaticano II, no qual João Paulo II participou, ele tentou activamente continuar as reformas e as ideias saídas deste Concílio, nomeadamente sobre o ecumenismo e sobre a abertura da Igreja ao mundo moderno. O Cónego João Seabra afirmou que João Paulo II "é um homem do Concílio, na sua doutrina, na sua concepção do mundo, na sua pastoral. O seu modelo de Igreja é da Lumen Gentium, a sua liturgia é da Sacrosanctum Concilium, a sua pastoral social é da Gaudium et Spes, João Paulo II é o Concílio em Marcha. Nesse sentido o concílio, na maneira como foi lido e aplicado pelo grande Papa João Paulo II, teve uma grande importância na queda do comunismo".[36]

[editar] Diálogo inter-religioso

Promotor de uma aproximação às outras grandes religiões monoteístas do mundo,[carece de fontes] João Paulo II enfrentou no entanto acusações de "proselitismo agressivo" feitas pelo mundo ortodoxo. A reconciliação com os judeus marcou a sua viagem à Terra Santa em Março de 2000 e uma "viragem" nas relações entre as duas religiões.
Motivou o diálogo interreligioso, o ecumenismo e a cultura da paz, sendo o primeiro Sumo Pontífice a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém, a 26 de Março de 2000, e onde pediu perdão pelos erros e crimes cometidos pelos filhos da Igreja no passado. Foi o primeiro a pregar numa sinagoga, a entrar numa mesquita (em Damasco, Síria), e a promover jornadas ecuménicas de reflexão pela paz em Assis (Oração Mundial pela Paz). Fez a primeira visita de um Sumo Pontífice católico à Grécia desde a separação das Igrejas Católica e Ortodoxa no cisma de 1054.
João Paulo II, determinou a devolução à Igreja Ortodoxa Russa do Ícone de "Nossa Senhora de Kazan", a "Theotokos" e sempre Virgem Maria. No dia 28 de Agosto de 2004, a "Solenidade da gloriosíssima Dormição da Theotokos", delegação representativa da Igreja Católica, chefiada pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, entregou o Ícone, depois de um solene ofício na Catedral da Dormição no Kremlim, em Moscovo, em que participaram numerosos fiéis.[37][38][39]

[editar] Diálogo com os jovens

Foi grande incentivador do Movimento Escoteiro, visitando eventos mundiais e europeus da maior organização juvenil do mundo. Deu início aos encontros internacionais com os jovens denominados Jornada Mundial da Juventude

[editar] Diálogo com os mortos

Perante cerca de 20 mil pessoas na Basílica de São Pedro, em 2 de Novembro de 1983, disse (no contexto orativo católico) :
"O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo".[40]

[editar] Diplomacia

A mediação pontifícia de João Paulo II permitiu que o Chile e a Argentina chegassem a um acordo no conflito sobre os seus limites territoriais na região austral (Canal de Beagle) que ameaçava levar os dois países à guerra. Em 22 de dezembro de 1978 o Papa enviou o cardeal italiano Antonio Samoré ao governo dos dois países como emissário pessoal o que levou a assinatura dos Acordos de Montevidéu, no Palácio Taranco, a 18 de Janeiro de 1979 - através do qual os dois Estados recorreram formalmente à mediação do papa - e à conclusão do dissentimento sobre a Região Austral, com a assinatura do Tratado de Paz e Amizade assinado diante do papa, na Capela Paulina (Vaticano), no dia 29 de novembro de 1984.[41]

[editar] Visitas papais

Ao todo foram 104 as visitas realizadas por João Paulo II pelo mundo quebrando o antigo costume dos papas não saírem do Vaticano ou de fazê-lo pouquíssimas vezes em circunstâncias especiais ou em ocasiões extraordinárias.

[editar] Visitas ao Brasil


Na Nunciatura Apostólica, em 1991, por ocasião da segunda visita ao Brasil.
O Papa João Paulo II visitou o Brasil quatro vezes. A primeira vez foi em 1979, em que visitou a cidade do Rio de Janeiro. Na segunda vez chegou ao meio-dia de 30 de Junho de 1980 e percorreu treze cidades em apenas doze dias. A maratona teve um total de 30.000 quilómetros. Entrou por Brasília e partiu por Manaus.
A terceira foi entre 12 e 21 de Outubro de 1991. O Papa não costumava beijar o solo de um país que ele já tinha visitado, mas no Brasil ele quebrou a tradição. Visitou sete cidades e fez 31 discursos e homilias.
Esteve também no Brasil entre 2 e 6 de Outubro de 1997. O Papa sempre demonstrou grande amor pelo Brasil, o país com mais católicos no Mundo. Inclusive, na sua primeira visita, chegou a demonstrar o seu apoio ao movimento sindical, então liderado por Lula, em aberto desafio ao governo militar brasileiro – uma situação parecida com a da sua Polónia natal.

João Paulo II com o cantor Roberto Carlos a 5 de Outubro de 1997, na sua quarta visita ao Brasil.
Destacou-se, numa dessas visitas ao país, a música "A bênção, João de Deus", composta para a ocasião por Péricles de Barros.
Em visita à cidade do Rio de Janeiro declarou: "Se Deus é brasileiro, o Papa é carioca".[42]

[editar] Visitas a Portugal

João Paulo II visitou Portugal 4 vezes: em 1982, 1991 e 2000 foram visitas apostólicas e em 1983 fez escala em Lisboa onde discursou.
A primeira visita, de 12 a 15 de Maio de 1982, ocorreu um ano após o atentado de que foi vítima em 13 de Maio de 1981. Nessa visita o Papa João Paulo II depositou a bala do atentado sofrido no ano anterior em plena Praça de São Pedro no altar de Nossa Senhora de Fátima. Ainda hoje a mesma bala se encontra na coroa de Nossa Senhora de Fátima no Santuário de Fátima. Em 14 de Maio visitou o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, em Vila Viçosa. Na manhã de 15 de Maio visitou o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga, e à tarde viajou de helicóptero até o Porto, onde presidiu uma missa celebrada junto à câmara municipal, na avenida dos Aliados.
Em 2 de Março de 1983 fez uma escala em Lisboa na viagem à América Central.
De 5 a 13 de Maio de 1991 esteve nos Açores, na Madeira, Lisboa, e novamente em Fátima.
A sua última visita, em que beatificou os videntes de Fátima Jacinta e Francisco, teve lugar em 12 e 13 de Maio de 2000, em Fátima.

[editar] Documentos Pontifícios

Ao todo são 14, as encíclicas escritas por João Paulo II ao longo do seu pontificado e diversos os pronunciamentos sobre todos os campos da atividade humana onde houvesse necessidade de se dar um critério ético ou moral de ação.

Funeral de João Paulo II na Basílica de São Pedro.

Funeral de João Paulo II. Presidido pelo futuro Bento XVI, em Roma.

Túmulo que conteve os restos mortais de João Paulo II, até o dia 29 de abril de 2011.

[editar] Tentativa de assassinato

Três anos depois de ter sido eleito Papa, é vítima de grave atentado na Praça de São Pedro, no dia 13 de Maio de 1981, por parte do turco Ali Agca, o atentado contra o papa terá sido decidido pelo ditador comunista Leonid Brejnev e organizado por serviços militares soviéticos, os serviços búlgaros teriam servido de "cobertura", enquanto que a Stasi, da RDA, teria sido encarregada da "desinformação".
Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassínio de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão.[43]
Internado de urgência na Policlínica Agostini Gemelli, o papa foi submetido a delicada cirugia de cinco horas e vinte minutos, com extirpação de 55 centímetros de intestino. A 20 de Junho, 17 dias depois de ter alta, é internado de novo na mesma clínica de Roma para ser tratado de uma infecção de cytomegalovirus, resultante da operação anterior.
Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de Maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje.[44]

[editar] Saúde frágil

A saúde de João Paulo II foi motivo de preocupação para os muitos milhões de católicos em todo o Mundo. O histórico clínico daquele que foi apelidado de "Atleta de Deus", devido á sua extraordinária compleição física, tem ínicio nos anos 1940, quando é atropelado em Cracóvia por um caminhão militar alemão, sofrendo um fractura de crânio. A 12 de Julho de 1982, sofre nova intervenção de quatro horas na Policlínica Gemelli, para remoção de um tumor benigno do cólon (com as dimensões de uma laranja) e da vesícula biliar. A 11 de Novembro de 1993 sofre uma queda durante uma audiência no Vaticano, com fractura de uma omoplata, vindo a ser operado na mesma Policlínica. Em 1994 sofre nova queda, quando saía do banho no seu aposento privado, com fratura no fémur direito. É-lhe implantada uma prótese de titânio em substituição da cabeça do fémur. Ainda nos anos 1990, começa a manifestar sintomas de Parkinson, que se acentuam cada vez mais: tremor da mão esquerda, coluna curvada, olhar ausente. A 8 de Outubro de 1996 ingressa uma vez mais na Gemelli, para remoção do apêndice. Em Março de 2002 é diagnosticada uma artrose no joelho direito, o que o obriga a deslocar-se numa cadeira de rodas especial, que utiliza para presidir às celebrações e outros atos. Em Setembro de 2003, durante a visita à Eslováquia, já são visíveis as dificuldades de João Paulo II para respirar e mover-se. Em Setembro do mesmo ano, tem que anular uma audiência geral devido a oclusão intestinal. A 10 de Fevereiro de 2005, na sequência de um processo gripal, padece de laringo-traqueíte aguda, pelo que volta à Gemelli. A 24 de Fevereiro de 2005 é submetido a uma traqueostomia, com o fim de facilitar a respiração.

[editar] Os últimos dias de João Paulo II

Já com a doença de Parkinson muito avançada, no dia 30 de Março de 2005, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional 'Urbi et Orbi'. Às 21h37, hora de Roma, do dia 2 de Abril de 2005, o Mundo parou perante a notícia da morte do Santo Padre mais viajado de sempre. As exéquias fúnebres decorreram na Praça de São Pedro, pela manhã do dia 7 de Abril de 2005. A cerimónia fúnebre durou três horas, sob alta segurança, presidida pelo então, decano dos cardeais, o Cardeal Joseph Ratzinger. Assistiram 2500 convidados, entre Chefes de Estado, primeiros-ministros, e outras personalidades. O corpo de João Paulo II está sepultado nas Catacumbas Vaticanas.

[editar] Beatificação

No dia 13 de Maio de 2005 o seu sucessor Bento XVI fez uma exceção à regra do Código de Direito Canônico em relação à beatificação de João Paulo II, tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de Calcutá. Abrindo mão dos cinco anos que são dados para o início do processo (que se dá a partir da morte daquele que vem a falecer em fama de santidade).
O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho do mesmo ano. No dia 19 de dezembro de 2009 o Papa Bento XVI proclamou-o "Venerável", ao promulgar o decreto que reconhece as virtudes heróicas do Servo de Deus João Paulo II, um importante passo dentro do processo de beatificação que fica aguardando a existência de um milagre realizado pela intercessão do papa polaco[45].
No dia 14 de Janeiro de 2011 o Papa Bento XVI aprovou o decreto sobre um milagre atribuido ao Papa Wojtyla, permitindo a sua beatificação[46][47] que aconteceu em Roma no dia 1 de Maio de 2011[48]. Desde de Junho de 2005 até Abril de 2007 foram realizados o inquérito diocesano principal romano e em diversas dioceses, sobre a vida, as virtudes e a fama de santidade e de milagres. Em vista da beatificação, a postulação da causa apresentou ao exame da Congregação para as Causas dos Santos a cura do Mal de Parkinson da Irmã Marie Simon Pierre Normand, religiosa do Insitut des Petites Soers des Maternités Catholiques. Os peritos se manifestaram a favor da inexplicabilidade científica da cura e a Congregação para as Causas dos Santos emitiu uma sentença considerando milagrosa a cura da religiosa francesa, a seguir à intercessão de João Paulo II. A beatificação de João Paulo II, presidida pelo seu sucessor, é um fato sem precedentes: nenhum papa elevou às honras dos altares o seu imediato predecessor.[49]
Seis anos após seu falecimento, no dia 1° de maio de 2011 às 10h37 (horário de Roma), sua beatificação foi proclamada pelo Papa Bento XVI. Ele, acolhendo o pedido do vigário de Roma, Agostino Vallini, leu a fórmula latina que incluiu o papa polaco entre os beatos. Seu processo de beatificação foi o mais rápido dos últimos 700 anos, sendo o processo de canonização mais rápido até hoje o de Santo Antonio de Lisboa que foi canonizado apenas 11 meses após sua morte. A celebração de seu dia será o 22 de outubro, aniversário de sua eleição ao pontificado.[28]
A cerimónia foi acompanhada na Praça de São Pedro por mais de um milhão de pessoas, vindas de todos os continentes, com aplausos e cantos religiosos. Bento XVI celebrou a cerimónia - com paramentos que pertenceram a seu antecessor - acompanhado por cardeais presentes em Roma, como Stanisław Dziwisz e por Mieczysław Mokrzycki, ex-primeiro e segundo secretário particular de João Paulo II.[50]
Bento XVI recebeu uma relíquia contendo o sangue de João Paulo, que lhe foi entregue por Marie Simon Pierre Normand. O milagre com que foi tocada a religiosa foi um dos fatores decisivos para a beatificação de João Paulo II. Bento XVI também declarou que o processo de beatificação foi acelerado devido à grande veneração popular por Woijtila.[51]

[editar] Homenagens

[editar] Estátuas


Estátua de João Paulo II em frente à catedral metropolitana, na cidade do Rio de Janeiro.
Existem várias estátuas em homenagem a João Paulo II espalhadas pelo mundo.
Uma estátua de João Paulo II foi inaugurada em 23 de Fevereiro de 2008 em Santa Clara, Cuba para recordar os dez anos da sua visita ao país. A estátua foi levada como um presente à comunidade católica de Cuba pelo secretário de Estado do Vaticano cardeal Tarcísio Bertone[52]
Em Fátima, que o Papa visitou por três vezes, foi inaugurada uma estátua da autoria de Czeslaw Dzwigaj, de nacionalidade polaca, por ocasião do 90.º aniversário das aparições de Nossa Senhora, celebrado em Maio de 2008. As palavras que o Papa proferiu na Capelinha quando da primeira visita a Fátima, em 1982, estão gravadas na estátua de João Paulo II que se encontra na praça exterior, junto à nova Igreja da Santíssima Trindade. A estátua de João Paulo II que retrata o momento de oração na Capelinha, junto à imagem de Nossa Senhora testemunha as Aparições do Anjo e também a actualidade do mistério das três pessoas da Santíssima Trindade.[53] É em bronze e mede 3,5m de altura.[54]
Em 1 de Julho de 2009 a Policlínica Gemelli de Roma, onde o Papa foi internado em nove ocasiões (a primeira, em 13 de maio de 1981, após o atentado sofrido na Praça de São Pedro; a última, em março de 2005 ao final de sua enfermidade) e onde passou um total de 153 dias e 152 noites, inaugurou uma estátua em sua homenagem. A estátua foi construída de um bloco procedente das pedreiras de Carrara, pesando todo o conjunto 47 toneladas e alcançando 4,6 metros. A estátua pesa 18 toneladas e mede 3,05 metros, e tem uma base de cerca de 20 toneladas e uma cruz de metal. Está com os olhos fixos na janela do quarto do 10.º andar, onde o Papa ficava internado e de onde concedia a bênção aos fiéis. A estátua mostra uma imagem do Papa João Paulo II como recordada pelos médicos e religiosas que o assistiram até à sua morte, ou seja, com o rosto e o corpo marcados pela doença que ele nunca quis esconder. Os trabalhos para a elaboração desta escultura demoraram cerca de sete meses, sem considerar os numerosos projectos realizados anteriormente. A cerimónia de inauguração foi animada pela Banda Musical de Armas dos Carabineiros, dirigida pelo maestro Tenente Colonnello Massimo Martinelli.[55]

[editar] Praças

Uma praça em homenagem ao Papa João Paulo II chamada Praça do Papa, foi criada em Campo Grande no local onde, em 1991, foi realizada uma missa durante a sua visita à cidade. Existem, também, outras praças com o mesmo nome em Belo Horizonte e em Vitória, em sua homenagem. Ambas se localizam no Brasil. Na cidade de Curitiba também existe um parque em sua homenagem, no local onde o Papa passou quando esteve na cidade. Em Porto Alegre, próximo ao Estádio Olímpico Monumental, há uma rótula (entre as avenidas Erico Veríssimo, José de Alencar, da Azenha e Gastão Mazeron [Cascatinha]), onde está um monumento que lembra sua missa rezada no local.Em Natal, também existe um monumento em homenagem ao Papa João Paulo II, localizado no bairro de candelária, o qual é chamado papodromo. Em Cabo Verde também se homenageou o Papa com uma praceta na Cidade da Praia, a praça "Cruz do Papa", onde se encontra a estátua daquele que abençoou este arquipélago. A localização é estratégica, pois a vista está direccionada para o local onde se realizou a missa em 1990.

[editar] Outras homenagens

Em São Paulo, o túnel do Vale do Ananhangabaú,leva o nome de Papa João Paulo II; Na cidade de Mogi Mirim o Estádio de Futebol do Mogi Mirim Esporte Clube recebeu o nome de Papa João Paulo II após o sequestro da filha do ex-presidente do Clube[carece de fontes].Também é conhecido com um dos Papas mais amados da Igreja e de outras religiões. É também, escolhido pela sua torcida, o padroeiro do Fluminense Football Club, do Rio de Janeiro.

[editar] Críticas

O papa foi alvo várias vezes de críticas de vários setores da sociedade. Entre os principais pontos de sua atuação pública que foram questionados estão:
  • Sua defesa de visões conservadoras sobre questões ligadas aos gêneros sexuais, sexualidade, eutanásia e o papel da mulher na sociedade. A revista Time referiu que seu próprio comportamento por ocasião de sua agonia contradisse sua pregação sobre o prolongamento artificial da vida.[59][60]
  • Sua posição ambígua nos escândalos sexuais envolvendo clérigos, favorecendo secretamente políticas de acobertamento e intimidação das vítimas, enquanto a público fazia declarações condenatórias.[56][63]
  • Foi criticado também por praticar a centralização do poder de forma autoritária, revertendo uma tendência liberal e colegiada iniciada por João XXIII. Também encontrou objeções sobre suas frequentes viagens, que teriam deixado a estrutura administrativa da Igreja desamparada em várias crises importantes, além de serem causa de alta despesa para os países visitados.[56]
  • Muitas críticas foram levantadas por grupos que alegaram que as instituições e programas benemerentes da Igreja espalhados pelo mundo eram uma fachada para buscar a conversão de populações não-católicas.[64][65][66]
  • Onze teólogos dissidentes protestaram contra o processo de sua beatificação, baseados no argumento de que suas declarações e atitudes sobre vários pontos eram contrárias aos requisitos formais.[67]
  • O papa foi reconhecido mundialmente por seus esforços pela paz, e obteve diversas homenagens inclusive recebendo como honraria diversas cidadanias e a chave simbólica de varias cidades, inclusive a do Rio de Janeiro.
  • Em 22 de Outubro de 1996, em um discurso à Pontifícia Academia das Ciências sessão plenária no Vaticano, o Papa João Paulo II declarou a evolução das teorias da Charles Darwin como factual, e totalmente compatível com os ensinamentos da Igreja Católica Romana, já que a evolução do ser humano não inplica em oposição a criação divina, prega pela igreja.[68][69][70][71]
  • Sua posição ambígua nos escândalos sexuais envolvendo clérigos, favorecendo secretamente políticas de acobertamento e intimidação das vítimas, enquanto a público fazia declarações condenatórias.[56][63]
  • Foi criticado também por praticar a centralização do poder de forma autoritária, revertendo uma tendência liberal e colegiada iniciada por João XXIII. Também encontrou objeções sobre suas frequentes viagens, que teriam deixado a estrutura administrativa da Igreja desamparada em várias crises importantes, além de serem causa de alta despesa para os países visitados.[56]
  • Muitas críticas foram levantadas por grupos que alegaram que as instituições e programas benemerentes da Igreja espalhados pelo mundo eram uma fachada para buscar a conversão de populações não-católicas.[64][65][66]

Referências

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  2. a b c Pope stared down Communism in homeland - and won. Religion News Service. CBC News Online. Página visitada em 1-1-2009.
  3. Pope John Paul II and the Fall of the Berlin Wall. 2008 Tejvan Pettinger, Oxford, UK. Página visitada em 1-1-2009.
  4. Bottum, Joseph (18 de abril de 2005). John Paul the Great. Weekly Standard pp. 1–2. Página visitada em 1-1-2009.
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  6. Gorbachev: Pope was ‘example to all of us’. CNN (4 de Abril de 2005). Página visitada em 1-1-2009.
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  9. Plett, Barbara (7 de Maio de 2001). Mosque visit crowns Pope's tour. BBC News. Página visitada em 1-1-2009.
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  24. Catholic Culture : Latest Headlines : SPECIAL: Popes Pius XII, John Paul II declared 'venerable'. catholicculture.org. Página visitada em 25-2-2010.
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  31. Gianni Carta. O ano em que a cortina caiu, Carta Capital, 5 de Junho de 2009.
  32. Encíclica Centesimus annus
  33. Discurso no Brasil
  34. Carta
  35. 11 de Setembro
  36. João Paulo II é o Concílio em marcha (em português). Mega FM (22 de Janeiro de 2009). Página visitada em 14-6-2009.
  37. Saudação do cardeal Kasper
  38. Agradecimento de Alexis II, Patriarca de Moscovo
  39. Carta ao Patriarca de Moscovo
  40. Revista Veja, nº1899, ano 38 de 6 de Abril de 2005, p.93
  41. Artigo do cardeal [Odilo Pedro Scherer].
  42. Notícia UOL
  43. Título ainda não informado (favor adicionar).
  44. Atentado contra o Papa. Página visitada em 9-1-2008.
  45. "Bento XVI proclama "veneráveis" os Papas Pio XII e João Paulo II". Yahoo Notícias (19 de Dezembro de 2009)]
  46. Promulgazione di decreti della Congregazione delle Cause dei Santi
  47. Nota informativa della Congregazione delle Cause dei Santi circa l’iter della causa di beatificazione del venerabile servo di Dio Giovanni Paolo II (Karol Wojtyła)
  48. Dichiarazione del direttore della Sala Stampa della Santa Sede, P. Federico Lombardi, s.i., sulla data di beatificazione del venerabile servo di Dio Giovanni Paolo II
  49. L'Osservatore Romano, n. 3, 15 de Janeiro de 2011, ed. sem. português
  50. João Paulo 2º é proclamado beato por Bento 16 em Roma. Folha de S. Paulo. Página visitada em 1-5-2011.
  51. João Paulo II é beatificado diante de milhares de fiéis em cerimónia no Vaticano. O Globo. Página visitada em 1-5-2011.
  52. Estátua de João Paulo Notícia em O Globo..
  53. Estátua de João Paulo II junta fiéis em oração, Canção Nova.
  54. Desdobrável sobre a Igreja da Santíssima Trindade.
  55. Inaugurada uma estátua de João Paulo II no Gemelli de Roma, ZENIT.
  56. a b c d e f Yallop, David. O Poder e a Glória: o lado negro do Vaticano de João Paulo II. Planeta, 2007
  57. Martin, S.J., James (25 February 1995). Opus Dei In the United States. © 2009 America Press Inc. 106 West 56th St., New York, N.Y. 10019. Página visitada em 10-1-2009.
  58. St. Josemaría Escriva de Balaguer. Catholic Online. Página visitada em 27-11-2006.
  59. Taylor, Aisha (4 de Abril de 2005). Young Catholic Feminists Compare Legacy of MLK and John Paul II. © 2008 Women's Ordination Conference. Página visitada em 10-1-2009.
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  61. Top Catholics Question Condom Ban (16 de Abril de 2005). Página visitada em 12-1-2009.
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  72. Cowell, Alan. Andreotti at Crux of Murder Inquiry. The New York Times, 10 de Junho de 1993. Página visitada a 23-3-2008.
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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

I LOOOOOOOOOOVE RUSH!!!

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Rush
Rush-in-concert.jpg Rush em 21 de Setembro de 2004, Milão, Itália
Informação geral
Origem Toronto, Ontário
País Canadá
Gêneros Rock progressivo, hard rock, heavy metal
Período em atividade 1968 - presente
Gravadora(s) Moon, Mercury, Anthem, Atlantic, Roadrunner
Página oficial www.rush.com
Integrantes
Geddy Lee Alex Lifeson Neil Peart
Ex-integrantes
John Rutsey Jeff Jones
Rush é uma banda canadense de rock progressivo formada originalmente em agosto de 1968, na cidade de Toronto, Ontário, composta pelo baixista, tecladista e vocalista Geddy Lee, pelo guitarrista Alex Lifeson, e pelo baterista e letrista Neil Peart. O grupo teve apenas duas formações, além da atual. A primeira contava com o baixista e vocal Jeff Jones, que foi substituído por Geddy Lee ainda em 1968, e com o baterista John Rutsey, que gravou apenas o primeiro álbum da banda, intitulado Rush, e foi substituído por Neil Peart em julho de 1974, duas semanas antes da primeira turnê nos Estados Unidos, devido a problemas de saúde de John Rutsey. (A participação de Jeff Jones na banda deu-se apenas enquanto a banda ainda tocava somente covers de outros artistas. Muitos nem consideram-no como um ex membro da banda.) Desde o lançamento do álbum de estreia em março de 1974, Rush tornou-se conhecido pelas halilidades instrumentais de seus membros, composições complexas, e letras ecléticas, que abordam pasadamente a ficção-científica, fantasia, e filosofia, dirigindo-se a assuntos humanitários, sociais, emocionais, e ambientais. Musicalmente, o estilo evoluiu ao longo dos anos, iniciando-se no blues inspirado no rock em seus primeiros álbuns e, em seguida passando por fases em que predominaram as influências do hard rock, rock progressivo, um período dominado pelos sintetizadores e, mais recentemente, o rock moderno. Eles têm influenciado vários artistas musicais, incluindo Metallica,[1][2] The Smashing Pumpkins e Primus,[3] bem como as bandas de metal progressivo como Dream Theater[1] e Symphony X.[4] A banda ganhou alguns Juno Awards, e foi adicionada ao Canadian Music Hall of Fame em 1994. Ao longo de sua carreira, os membros foram reconhecidos como sendo alguns dos mais eficientes em seus respectivos instrumentos, com cada membro ganhando vários prêmios em diversas publicações especializadas. Como um grupo, Rush possui vinte e quatro certificações de ouro e catorze de platina (3 multi-platina) registrados. Segundo a RIAA, o Rush é o quarto colocado nas estatísticas de vendas de álbuns consecutivos de ouro ou platina por uma banda de rock, atrás de The Beatles, The Rolling Stones e Aerosmith. O grupo também se classifica na 78° de números de vendas nos E.U.A., com 25 milhões de unidades.[5] Embora o número total de vendas não são calculadas por uma única entidade, a partir de 2004 várias fontes da indústria mundial estimaram as vendas em mais de 40 milhões de unidades. A banda terminou recentemente a turnê mundial que promoveu o seu último álbum, Snakes & Arrows. A segunda etapa começou em San Juan, Porto Rico no dia 11 de abril, e terminou em 24 de julho de 2008 em Noblesville, Indiana[6]. A banda está em fase de produção de novo material para o lançamento do seu próximo álbum de estúdio Clockwork Angels e estará iniciando a turnê Time Machine Tour no verão de 2010.

Índice

[esconder]

[editar] História

[editar] Fase hard rock - progressivo experimental: 1974–1976

A formação original da banda, em Setembro de 1968, contava com o baixista e vocal Jeff Jones, o baterista John Rutsey e Alex Zivojinovich (guitarra e vocais de apoio), mais conhecido pelo nome artístico Alex Lifeson. O irmão de Rutsey sugeriu o nome Rush batizando e, assim, decretando o início da história de um nome de sucesso. Ainda no mesmo ano, Jones foi substituído por um amigo de Lifeson, Gary Lee Weinrib - conhecido pelo nome artístico de Geddy Lee. Sem apoio de gravadoras, lançaram seu primeiro disco independente em 1974, Rush. A popularidade da banda ficou circunscrita à região de Ontário até que o álbum, distribuído pela Moon Records, foi adotado pela rádio Ohio. Esse álbum, mais tarde foi redistribuído pela Mercury Records. No início da turnê, John Rutsey saiu da banda pois, conforme os produtores, ele não teria condições de saúde para seguir adiante, uma vez que tinha diabetes. Então, duas semanas antes do início da turnê, Neil Peart “assumiu” as baquetas, criando a terceira e última formação da banda, que se mantém até hoje. Peart é considerado um dos melhores bateristas do mundo. Ele também se responsabilizou pela composição das letras, muito influenciadas por poesia clássica, literatura, ficção científica, e ainda, pela obra e filosofia de Ayn Rand, que marca, por exemplo, a canção "Anthem" do próximo álbum, Fly By Night. A repercussão do primeiro álbum nas rádios estado-unidenses chamou atenção da gravadora Mercury. Em 1975, foi lançado o segundo álbum, Fly by Night, já contando com Neil Peart na composição das faixas. A banda começou a mostrar o rock progressivo, pelo qual ficou famosa, se afastando do hard rock e do blues, e criando arranjos e letras mais complexas. Ainda no mesmo ano foi lançado o álbum Caress of Steel, mais voltado para o progressivo e considerado por muitos como o mais subestimado. Sofreram, entretanto, alguma pressão para que mudassem o seu estilo, fazendo composições de menor duração e mais comerciais. O lançamento do álbum 2112, em 1976, definiu, então, o estilo da banda. O disco abre com uma faixa de vinte minutos, reveladora da independência da banda em relação aos padrões considerados comerciais. A gravadora não gostou, mas transigiu, pelo fato de as demais faixas do álbum serem bem curtas e comerciais. Com isso o Rush consegue o grande feito de agradar à gravadora e a si próprios. Como esperado, esse álbum obteve boa repercussão. A partir de então, foram ficando cada vez mais conhecidos pelo mundo afora. No mesmo ano foi ainda lançado o disco ao vivo All the World's a Stage encerrando a primeira fase da banda.

[editar] Fase progressiva: 1977–1981

Em 1977, foi lançado A Farewell to Kings, disco em que se estreou o tema "Cygnus X-1", que também seria editado no álbum que se seguiria: Hemispheres de 1978. O álbum também é conhecido por "Closer To The Heart", um dos maiores sucessos da banda, e que foi ainda o primeiro compacto lançado pela banda internacionalmente. Ainda deste álbum, podemos citar "Xanadu" que se tornou uma das canções favoritas entre os fãs. Em 1978, Hemispheres foi lançado. Talvez seja o mais conceitual dentre os últimos três álbuns da banda. O álbum trata do conflito entre razão e emoção e o equilíbrio entre ambos. A primeira faixa continuava o tema "Cygnus X-1" iniciado no disco anterior, e ocupava totalmente o lado A do disco. Além disso, o álbum trazia a primeira faixa instrumental lançada pela banda: "La Villa Strangiato". "The Trees" (que foi o compacto do disco) é muito tocada nas turnês da banda. Em 1980, lançam Permanent Waves que traz os grandes sucessos "The Spirit Of Radio" e "Freewill". Mesmo com algumas canções tendo uma duração maior, como "Natural Science" de nove minutos por exemplo, a maioria dos temas estava dentro do tempo limite das rádios. Em resultado disso, o álbum foi Billboard's Top 10 e ganhou disco de platina pelas vendas. Moving Pictures, o álbum seguinte, explodiu comercialmente com "Limelight", "Red Barchetta" e "Tom Sawyer", que no Brasil ficou conhecida como tema do seriado Profissão: Perigo. Outro destaque do álbum é "YYZ", que foi indicada para o Grammy. As composições de longa duração foram representadas por "The Camera Eye", de onze minutos. Nesse álbum também foi lançada a primeira parte (que, na verdade, é a terceira) da tetralogia Fear, chamada "Witch Hunt". Moving Pictures foi terceiro lugar no Billboard Álbum Chart e ganhou quatro vezes o disco de platina. No mesmo ano, gravaram o registro ao vivo Exit... Stage Left encerrando a segunda fase da banda.

[editar] Fase teclado: 1982–1988

A partir do álbum Signals, lançado em 1982, os recursos eletrônicos (teclados, sintetizadores, samplers) começaram a ser mais explorados. A primeira faixa do álbum "Subdivisions" é um bom exemplo de tal mudança. "New World Man" que tocou nas rádios, lembrava o som do The Police. Foi uma fase experimental para a banda. Peart foi muito elogiado pelo trabalho que realizou na bateria deste álbum. As canções têm letras relacionadas com as fases da vida, em ordem cronológica. A faixa "The Weapon" dá continuidade à série Fear. Grace Under Pressure, lançado em 1984, continuou esta tendência. Considerado pelo Rush seu álbum mais comercial, é neste CD que Terry Brown, co-produtor da banda desde o primeiro disco, deixa os projetos da banda, sendo substituído por Peter Henderson (então produtor do Supertramp). Esse disco traz a terceira parte (que, na verdade, é a primeira) da tetralogia Fear, chamada "The Enemy Within". Uma curiosidade é que quando tocam "Red Sector A" ao vivo, Lee só toca teclados. A canção "Between the Wheels" deste álbum, é como "Subdivisions" no Signals: são canções em que predominam os sintetizadores. Ambas as canções, mais tarde, se tornaram videoclipes famosos na MTV dos Estados Unidos. Em Power Windows, lançado em 1985, a banda troca, novamente, de co-produtor, sendo dessa vez o trabalho assumido por Peter Collins. "The Big Money" e "Mystic Rhythms", são provavelmente as canções com maior repercussão, pois ambas tiveram um videoclipe na MTV. Este disco, repleto de obras-primas, trazia ainda canções como "Manhatan Project", "Marathon", "Territories", "Middletown Dreams" e "Emotion Detector". Lançado em 1987, Hold Your Fire Trazia letras que trabalhavam o tema instintos. Em "Time Stand Still", Aimee Mann faz vocais extras. Este álbum teve ainda os sucessos "Force Ten", "Prime Mover" e "Turn the Page". Em 1988 foi gravado o álbum ao vivo A Show of Hands, encerrando a terceira fase da banda. Também foi lançado o vídeo do concerto que foi terceiro no Billboard's Top Music Videos' e décimo no Top Videocassette Sales Chart. Curiosidade é que mesmo ao vivo, Geddy é quem toca os teclados e sintetizadores das canções.

[editar] Fase hard rock: 1989–1998

A partir do álbum Presto, lançado em 1989, o trabalho da banda deixou de dar tanta prioridade aos teclados, mas ainda o usando de forma esplêndida. Em "Show Don’t Tell" e "Superconductor", nota-se menos sua presença, já em "Chain Lightning", "Scars" e "Red Tide", os sintetizadores têm muito destaque. "Scars" junta um padrão complexo de ritmos onde a bateria acústica e eletrônica são usadas. De acordo com Geddy Lee, a canção "The Pass" é a favorita da banda. Neste álbum, novamente, o co-produtor foi substituído. Em seu lugar entrou Rupert Hine. A turnê do álbum Presto foi a última em que Peart usou bumbo duplo em sua bateria[7]. A partir de Roll the Bones ele passaria a usar pedal duplo [8]. Após Presto, foi lançado o Chronicles, coletânea de 1990, com dois CDs e um vídeo com videoclipes que abrangem toda a carreira da banda. Recentemente, em 2001, os vídeos foram relançados em DVD. Em 1991, a banda lança um novo trabalho. Roll the Bones. "Dreamline" e "Roll the Bones" foram populares na rádio do começo da década de 1990. A faixa "Roll the Bones" teve também direito a um videoclipe. "Where’s My Thing?" é o terceiro instrumental da banda, tendo sido indicado para o Grammy. Destaque também para "Bravado", uma das canções mais emotivas da banda, como se pode ver nos concertos. Counterparts foi o álbum seguinte da banda. Lançado em 1993, marca a volta de Peter Collins na co-produção do trabalho. O CD ganhou mais um instrumental da banda, "Leave that Thing Alone" que foi indicado mais uma vez para melhor instrumental no Grammy. "Stick it Out" é uma das composições mais pesadas do Rush, talvez introduzindo o estilo que teria o próximo álbum. Seu videoclipe chegou a aparecer em um capítulo de um desenho animado da MTV. "Nobody's Hero" chegou a ter direito também a um videoclipe. Outros destaques do álbum são "Animate", "Cut to the Chase" e "Between Sun and Moon". Antes de lançar o álbum Test for Echo, a banda dedicou algum tempo a projetos paralelos. Lifeson lançou seu disco solo Victor. Enquanto Lee dedicou seu tempo à sua família, Peart produziu o primeiro volume de Burning For Buddy. Neste álbum participaram vários bateristas a convite de Peart: nomes como Dave Weckl, Steve Gadd, Bill Bruford, entre outros - alguns até já haviam tocado com Buddy Rich. A partir de então, Neil se motivou a voltar a estudar bateria, para descobrir timbres e ritmos novos. Pode-se notar uma mudança na maneira de tocar nos álbuns que se seguiram. Em 1996 foi lançado Test for Echo. Neste álbum a banda fez um som bem criativo e com peso na medida exata, que agradou bastante ao público. "Limbo" se tornou o mais recente instrumental da banda. A linha de baixo de "Driven" ficou muita marcada para os fãs e, desde então, nas turnês onde a banda a toca, Lee faz um improviso no meio da canção. No ano seguinte Peart produziu o segundo volume de Burning For Buddy. Dois anos depois foi lançado o álbum triplo ao vivo Different Stages. Os dois primeiros CDs foram gravados durante as turnês do Counterparts e Test For Echo. O terceiro CD consistia em material que estava guardado de um concerto de 1978, marcando a primeira fase da banda. Em 2000, Geddy Lee gravou seu primeiro disco solo chamado My Favorite Headache, com sonoridade muito próxima do Rush, mas sem contar com os outros dois membros. Lee, além do baixo e vocal, toca também sintetizadores, piano e violão. Os músicos que o acompanharam nas gravações foram Ben Mink, que já gravou com o Rush (Guitarra, violão, violino e violas),Matt Cameron, do Pearl Jam e Soudgarden (Bateria), Jeremy Taggart (Bateria em "Home On The Strange"), John Friesen (Cellos em "Working At Perfekt"), Chris Stringer (Percussão adicional), Waylon Wall (Guitarra em "Window") e Pappy Rosen (Backing vocals em "Slipping"). todas as composições são de Lee e Mink.

[editar] Fase hard prog: 2002-2009

Depois de Test for Echo, a banda interrompeu os trabalhos por problemas pessoais na vida de Peart. A sua filha, Selena, morreu em um acidente de carro em Agosto de 1997 e, logo depois, a sua esposa, Jacqueline, morreu de câncer em Junho de 1998. Peart entrou, como ele mesmo descreve, em uma jornada de cura [9] com sua motocicleta, viajando milhares de quilômetros pela América do Norte. Essa jornada foi mais tarde descrita no livro Ghost Rider: Travels on the Healing Road. Em 2000, a banda se reuniu algumas vezes e constatou que não voltaria enquanto Neil não estivesse bem. E foi em maio de 2002 que voltaram definitivamente à ativa com um novo álbum: Vapor Trails. Destaque para "One Little Victory", "Secret Touch" e "Earthshine". A belíssima faixa polirrítmica "Freeze" surge como a parte quatro da tetralogia Fear. A turnê de Vapor Trails foi notável, já que foi a primeira depois de cinco anos de ausência, e também por ter passado por lugares inéditos, como na Cidade do México e no Brasil, onde tiveram uma das maiores platéias de toda carreira. Nos concertos inéditos, a banda fez questão de colocar no repertório canções que não tocavam há anos, como "By-thor and the snow dog". A banda era uma das favoritas para tocar no festival SARS relief concert. Em Agosto de 2003, participaram no festival no Downsview Park em Toronto, onde também tocaram os Rolling Stones, sendo a primeira vez em que fizeram um concerto onde não eram a única atração para um público de mais de meio milhão de pessoas. Em Outubro de 2003, foi lançado o tão esperado DVD e CD Rush in Rio, gravação do último concerto da turnê Vapor Trails no Maracanã, Rio de Janeiro, Brasil. O DVD foi premiado com o Juno Awards, como melhor DVD musical do ano. Em Julho de 2004, voltaram a surpreender com Feedback, disco com oito covers, clássicos de bandas como The Who, Cream, por eles tocados no início de carreira. Algumas canções passaram a tocar nas rádios norte americanas, introduzindo a banda para novos ouvintes. Lee disse que a banda sentia necessidade de homenagear as bandas que serviram como influência, já que nunca gravaram nada que não fosse composições próprias e inéditas. Logo após isso, a banda foi novamente para estrada, para realizar a turnê comemorativa de trinta anos. Passaram pelos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, Suécia, República Tcheca e Países Baixos. Em Frankfurt, na Alemanha, aproveitaram para gravar o DVD R30 Live In Frankfurt, que foi lançado em 22 de Novembro de 2005. Em 20 de Janeiro de 2006, Neil Peart publicou em seu site que a banda começou as composições para o próximo trabalho. Mas até agora, eles estão mantendo contato somente pela Internet. Segundo Peart, embora ele esteja na Califórnia, e os outros dois membros em Toronto, Lee enviou-lhe um e-mail, dizendo que ele e Lifeson já passaram algum tempo no estúdio de sua casa, e dali surgiram idéias legais. Enquanto isso, Peart disse "Em Novembro, fiquei cinco dias sentado no chão na frente da lareira. Uma pilha de papéis começou a crescer num círculo ao meu redor, e no final eu percebi que tinha uma meia dúzia de idéias mais ou menos interessantes já encaminhadas." O novo disco, Snakes & Arrows, foi lançado 1 de Maio pela Anthem/Atlantic.Composto por 13 faixas,três delas instrumentais, o álbum demonstra que a banda ainda está em forma e a cada novo álbum se atualizando.No mesmo ano, o Rush teve sua música YYZ no jogo Guitar Hero 2. A banda começou a segunda perna da Turnê do álbum "Snakes & Arrows" em San Juan, Porto Rico no dia 11 de abril de 2008 e termina em Atlanta, Georgia, no dia 22 de Julho segundo o site da Banda.[10]

[editar] Clockwork Angels e Time Machine Tour (2009-atual)

Em 16 de fevereiro de 2009, Alex Lifeson comentou que a banda começaria a trabalhar em um novo álbum no outono daquele ano, com produção de Nick Raskulinecz novamente.[11] Em 19 de março de 2010, a CBC postou uma entrevista com Alex e Lee onde eles discutiam a indução do Rush no Hall da Fame dos compositores canadenses (Canadian Songwriters Hall Of Fame) que ocorreu em 28 de março de 2010. Eles foram reconhecidos por músicas como "Limelight", "Closer to the Heart", "The Spirit of Radio", "Tom Sawyer" e "Subdivisions". Além da indução, eles falaram sobre o material futuro e durante a entrevista, Lee disse: "... há um mês e meio, não tínhamos nenhuma música. Já agora, temos 6 músicas que simplesmente amamos...".[12] Em 26 de março de 2010, em entrevista ao The Globe and Mail, Lifeson reconfirmou que a banda já tinha escrito meia dúzia de músicas e que havia possibilidade de duas turnês, uma no verão de 2010 no hemisfério norte e uma mais extensa no verão de 2011. Apesar de ainda incerto de exatamente como e quando o novo material deverá ser lançado, ele projetou uma tentativa data de lançamento na primavera de 2011.[13] Em um artigo a JAM!Music, Peart confirmou que a banda possuía 5 músicas concluídas com Nick Raskulinecz como co-produtor.[14] Em 8 de abril de 2010, o site oficial do Rush, tanto como o PR Newswire anunciaram a turnê Rush Time Machine Tour. Essa iniciaria em 29 de junho em Albuquerque, Novo México, e terminaria em 2 de outubro, em Palm Beach, Florida e irá apresentar o álbum Moving Pictures tocado em sua totalidade e material inédito no novo trabalho de estúdio da banda.[15] Em 25 de maio de 2010, o Rush anunciou o lançamento do seu novo single, "Caravan" , que fará parte do álbum de estúdio da banda intitulado Clockwork Angels. O single foi lançado no dia 1 de junho nas estações de rádio e está disponível para download. O lado B do single tem uma faixa adicional chamada "BU2B".[16] O Rush voltará a estúdio depois do termino da turnê Time Machine, com planos para lançarem Clockwork Angels.[17]. A partir de 31 agosto de 2011,o Rush mudou o selo de sua distribuição americana da Atlantic Records para Roadrunner Records.A Roadrunner cuidará da distribuição americana para o lançamento do álbum Time Machine 2011: Live in Cleveland bem como o seu décimo nono álbum de estúdio , Clockwork Angels, que está com lançamento previsto para 2012. Anthem / Universal Music vai continuar a lançar suas músicas no Canadá.

[editar] Membros

[editar] O trio

[editar] Outros

[editar] Discografia

[editar] Álbuns de estúdio

[editar] Livros

[editar] Prêmios


Estrela do Rush na Calçada da fama do Canadá.[18]
O Rush recebeu muitos prêmios durante a carreira.

[editar] Junos


Lifeson durante apresentação.
O Juno Awards no Canadá é equivalente a um Grammy no Estados Unidos.
  • 1974 - Banda destaque
  • 1977 - Melhor grupo
  • 1978 - Melhor grupo
  • 1991 - Melhor álbum Heavy Metal
  • 1991 - Melhor arte de álbum (Presto)
  • 1992 - Melhor álbum de Hard Rock
  • 1992 - Melhor arte de álbum (Roll The Bones)
  • 2004 - DVD musical do ano (Rush in Rio)
  • 2005 - Bah

[editar] Grammys


Lee durante apresentação.
  • 1982, indicação: Melhor Performance Rock Instrumental
    • "YYZ" -- derrota para a canção do The Police "Behind My Camel"
  • 1992, indicação: Melhor Performance Rock Instrumental
    • "Where's My Thing" -- derrota para a canção de Eric Johnson "Cliffs of Dover"
  • 1995, indicação: Melhor Performance Rock Instrumental
    • "Leave That Thing Alone" -- derrota para a canção do Pink Floyd "Marooned"
  • 2004, indicação: Melhor Performance Rock Instrumental
    • "O Baterista" de Rush In Rio -- derrota para a canção de Brian Wilson "Mrs. O'Leary's Cow"
  • 2008, indicação: Melhor Performance Rock Instrumental
    • "Malignant Narcissism" -- derrota para a canção de Bruce Springsteen "Once Upon A Time In The West"

[editar] Revistas

[editar] Alex
  • 1983 - "Destaque do Rock" - Guitar for the Practicing Musician
  • 10 vezes vencedor: Melhor Guitarrista do Rock - 1976, 1978, 1984, 1985, 1986, 1989, 1992, 1998, 2001 e 2007
  • 1991 - Hall of Fame - Guitar for the Practicing Musician
[editar] Geddy
  • Hall of Fame - Guitar Player Magazine
  • 6 vezes vencedor: "Melhor Baixo do Rock" - Guitar Player Magazine
  • 1993 - "Melhor baixista do Rock" Bass Player (eleito pelos leitores)
[editar] Neil

Peart durante apresentação com a banda na Itália.
Da revista Modern Drummer pelos leitores:
  • Hall of Fame: 1983
  • Melhor Baterista do Rock: 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985
  • Melhor Multi-Percussionista: 1983, 1984, 1985, 1986
  • Melhor Percussionista instrumental: 1982
  • Baterista Revelação: 1980
  • Best All Around: 1986
  • 1986 Honor Roll: Rock Drummer, Multi-Percussion
(Como membro do Honor Roll, Neil não é mais elegivel em votos de categorias acima.)
  • Melhor performace em gravação:
    • 1981: Moving Pictures
    • 1982: Exit... Stage Left
    • 1983: Signals
    • 1985: Grace Under Pressure
    • 1986: Power Windows
    • 1988: Hold Your Fire
    • 1989: A Show of Hands
    • 1990: Presto
    • 1992: Roll The Bones
    • 1993: Counterparts

[editar] Referências na cultura popular

  • Entre os minutos 2:10-2:20 da música "Bois Don't Cry" do grupo brasileiro Mamonas Assassinas é possível ouvir o trecho inicial da música "Tom Sawyer" .
  • Gregory's Girl, 1981. Gregory, o personagem principal interpretado por John Gordon Sinclair, é um baterista que tem um pôster da banda com uma foto de Neil em seu quarto.
  • A Nightmare on Elm Street, Novembro 1984. No quarto do personagem de Johnny Depp há um pôster com a capa de Grace Under Pressure.
  • A canção "Grade 9" do Barenaked Ladies tem duas referências ao Rush: a famosa virada de bateria de "Tom Sawyer" e o riff de abertura de "Spirit of Radio".
  • Vários episódios de Mystery Science Theater 3000 mencionam o Rush.
  • O videoclipe de "Stick It Out" (do disco Counterparts) foi exibido em um episódio de Beavis and Butt-Head.
  • A banda alternativa Pavement faz uma referência à Geddy Lee na canção "Stereo" (do disco Brigten the Corners, de 1997): "E quanto a voz de Geddy Lee / Como ela fica tão aguda? / Eu me pergunto se ele fala que nem um cara normal / (Eu conheço ele, e ele fala sim!) / E você é o que verifica os fatos para mim".
  • A canção "Tom Sawyer" foi usada nos filmes The Waterboy e Small Soldiers.
  • No Brasil, "Tom Sawyer" foi usada como canção-tema da série MacGyver Profissão: Perigo.
  • No seriado Todo Mundo Odeia o Chris, a canção foi executada na cena em que dois personagem brigam no colégio do personagem principal. A série foi ambientada nos anos 80.
  • No seriado Chuck, a canção foi executada no episódio 5 (Chuck versus Tom Sawyer) duas vezes quando Chuck encontra Morimoto e quando Chuck e Lester jogam Missile Command.
  • Geddy Lee e Alex Lifeson gravaram o hino canadense O Canada para a trilha sonora de South Park: Bigger, Louder, & Uncut, de 1999. Referências ao Rush também foram feitas na série.
  • Várias referências ao Rush podem ser encontradas na série Freaks and Geeks. A trilha sonora da série conta com "The Spririt of Radio".
  • Uma parte de "Tom Sawyer" foi usada em um comercial da Nissan.
  • Foram feitas referências ao Rush na série That 70's Show.
  • Os episódios "Anthology of Interest II" e "Obsoletely Fabulous" de Futurama apresentam referências ao Rush.
  • No episódio "Help Wanted" de Gilmore Gilrs, foi feita a seguinte referência: "Eu ouvindo meu chamado... meu futuro, meu caminho, meu destino... eu vou ser baterista... eu sou Keith Moon, eu sou Neil Peart, eu sou Rick Allen, com ou sem braço, porque eu sou do Rock and Roll!"
  • A canção "One Little Victory" do Vapor Trails foi usada no video game Need for Speed - Hot Pursuit 2.
  • Alex Lifeson atuou como ele mesmo em uma aparição na série Trailer Park Boys, no episódio "Closer to the Heart".
  • No filme Escola de Rock, o professor (Jack Black) entrega 2112 para um pretenso baterista e diz "Rush. 2112. Neil Peart. Um dos melhores bateristas de todos os tempos. Estude-o".
  • Em um episódio de Harvey, O Advogado, o chefe de Harvey instala no escritório um medidor de perigo. O nível de perigo mais alto é a capa de Moving Pictures. Em outro episódio, um adesivo com o logotipo do Rush pode ser visto no caderno de Amendoim.
  • Em um episódio de Laboratório Submarino 2021, é revelado que o capitão Hank possui todos os discos do Rush. Na dublagem brasileira, a menção feita ao disco Caress of Steel foi traduzida ("Carroceria de aço").
  • As canções "Fly by Night" e "Working Man" foram usadas em episódios da série Supernatural.
  • Em um episódio de Aqua Teen: O Esquadrão Força Total, o personagem Mestre Shake faz um contrato com Geddy Lee para fazer uma canção.
  • No filme The Pacifier, ou no Brasil, Operação Babá, com Vin Diesel, um personagem que faz papel de diretor do musical menciona a frase: "Exit... Stage Left" Fazendo mais uma referência a Rush.
  • No filme White Noise 2: The Light, ou no Brasil Luzes do Além, a personagem de Katee Sackhoff, Sherry Clarke, comenta que seu falecido marido ensina músicas do Rush ao coral infantil do colégio. Em uma cena posterior é possível notar o coral cantando um trecho da canção "The Spirit of Radio".
  • No concerto "Rush in Rio", Geddy Lee toca "Garota de Ipanema" no baixo durante a música "La Villa Strangiato".
  • Na série de TV Lost, no episódio The Moth, o irmão do personagem Charlie cita a ele, dentro de uma igreja, as primeiras palavras da canção 2112, "And the meek shall inherit the Earth".
  • Em um dos episódios do seriado "Family Guy" ("Uma Família da Pesada" no Brasil) o personagem Chester Cheetah (dos salgadinhos Cheetos) aparece cheirando uma carreira de Cheetos enquanto ouve "Tom Sawyer". Em seguida, ele diz "Não há melhor baterista no mundo do que Neil Peart", dá um soco em sua mesinha de vidro e corta a mão.
  • No Filme "Short Circuit 2" (Um robô em curto-circuito 2, no Brasil), o robô Johnny Five tenta ajudar seu criador em um encontro romântico. Quando ouve a palavra "stage", diz: "Essa é boa!", e transmite num letreiro eletrônico o texto "All the wolrd is a stage", em referência ao registro ao vivo.

[editar] Referências

  1. a b Austin Chronicle Music Rush's 30th Anniversary Tour, Acessado em 16 de agosto de 2006
  2. Geddy Lee Article Articlebase Acessado em 7 de julho de 2008
  3. CNN.com Rush profile Acessado em 17 de agosto de 2006
  4. Sítio oficial do Symphony X FAQ Acessado em 16 de agosto de 2006
  5. Sítio do RIAA
  6. Sítio oficial Rush tour schedule
  7. Ver uma imagem da bateria em [1].
  8. Ver uma imagem da bateria em
  9. Tradução literal, o termo usado foi "healing journey".
  10. Datas da 2ª perna da Turnê 'Snakes & Arrows 2008'
  11. [2], 16 de fevereiro de 2009
  12. Entrevista da CBC com Geddy Lee and Alex Lifeson Acessado em 25 de março 2010
  13. "Rush’s Alex Lifeson on doing what he loves" Entrevista do The Globe and Mail com Alex Lifeson. Acessado em 27 de março de 2010
  14. "Rush-ing into Songwriters Hall" Jam! artigo por Jane Stevenson. Acessado em 27 de março 2010
  15. Rush Time Machine North American Tour 2010 Featuring for the First Time Ever Moving Pictures in its Entirety Acessado em 8 de abril de 2010
  16. Rush Press Release MarketWire Acessado em maio 26 de 2010
  17. RUSH - New Album Title Revealed; Clockwork Angels Due In 2011 Bravewords Article Acessado em 25 de maio de 2010
  18. (em inglês) Canadaswalkoffame - Página acessada em 3 de Maio de 2010.

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

Underworld - Evolution - After Forever - Beyond Me


Beyond Me

I know I'm alone, but somebody's watching me
Follows me everywhere I go
A cold flow surprised me again, I shiver
The presence of something, I can hear it's breathing

Leave me alone, wherever you came from
Hearing so much voices, no one's talking

Leave me alone

Leave me alone, wherever you came from
Hearing so much voices, no one's talking

Running for something, nothing, in the black of the night
Creeps around you, the invisible force that makes you crazy
I can't remember how it feels to be warm, to be alone
Without that fear deep inside

Icons of death float on beyond me
Whispering my name and breathing my fear

The menace of insanity
Inner voices cry out for action
Defenceless as I am
Lost in the alleged paradise

I'm not sure if I am here or elsewhere
Searching for satisfaction
Beyond the frontiers of my comprehension

Leave me alone, wherever you came from
Hearing so much voices, no one's talking

Além de mim

Eu sei que estou só, mas alguém está me vendo
Segue-me em todos lugares que vou
Um fluxo frio surpreende-me novamente, eu tremo
A presença de algo, eu posso ouvir sua respiração

Deixe-me só, de onde quer que você venha
Ouço tantas vozes, ninguém está falando

Deixe-me só

Deixe-me só, de onde quer que você venha
Ouço tantas vozes, ninguém está falando

Correndo de algo, nada, na escuridão da noite,
Rasteja ao meu redor, a força invisível que o faz louco,
Eu não posso lembrar como me sentir confortável, estar só
Sem aquele medo tão profundo

Ícones de morte flutuam além de mim
Sussurrando meu nome e respirando meu medo

A ameaça de insanidade
Vozes internas gritam por ação
Desamparado como eu estou
Perdido no suposto paraíso

Eu não estou seguro se eu estou aqui ou em outro lugar
Procurando satisfação
Além das fronteiras de minha compreensão

Deixe-me só, de onde quer que você venha
Ouço tantas vozes, ninguém está falando

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